A árvore nativa de onde era coletada a erva-mate crescia entre os pinheirais e os índios usavam suas folhas como chá há centenas de anos. Com a colonização da região, a erva-mate passou a ser usada como moeda de troca com outros produtos, tais como o sal e o algodão.
A partir de 1850, devido ao crescimento da procura pelo produto, alguns engenhos foram transferidos das regiões de Morretes, Antonina e Paranaguá para Curitiba, e outros tantos foram construídos, uma vez que foi necessária uma maior qualidade do produto.
O trabalho de beneficiamento da erva-mate passou a ser concentrado em indústrias maiores, o que promoveu um amplo desenvolvimento da economia paranaense desse setor até 1930, quando entrou em decadência.
O hábito de tomar chimarrão, bebida preparada com a erva-mate e água fervente, sem açúcar, preparada na cuia e sorvida por um canudo, também chamado de bomba, é, talvez, um dos costumes mais populares nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Em outros países para onde a erva-mate é exportada, seu uso pode variar na forma de chá e até como medicamento vendido em farmácias.
Carregamento de erva-mate no início do século XX.
Cuia de chimarrão.
Plantação de erva-mate no estado do Paraná