Como os demais estados brasileiros, o Rio de Janeiro também possui símbolos oficiais como: a bandeira, o brasão de armas e o hino.
Durante o período do Império no Brasil, a então província do Rio de Janeiro utilizava um pavilhão náutico, bem semelhante à atual, porém sem um brasão e com o retângulo superior esquerdo em azul.
Após a criação do estado do Rio de Janeiro com a constituição de 1891, foi aproveitada a antiga bandeira provincial, com mudança na posição dos quartos azuis e brancos, e com a adição do brasão estadual.
Até 1937, quando o Governo Vargas proibiu simbologias estaduais através da Constituição de 1937, o Rio de Janeiro utilizou bandeira e brasão bastante similares. No ano de 1947, após a edição de nova constituição estadual e a autorização para o uso de símbolos por estados e municípios pela Constituição de 1946, retorna a antiga bandeira a uso, até o ano de 1965.
Em 1965 a atual bandeira do estado do Rio de Janeiro foi instituída. O autor do projeto do brasão e da bandeira foi o Dr. Alberto Rosa Fioravanti, a pedido do então Governador do Estado, o General Paulo Torres.
Bandeira Atual do estado do Rio de Janeiro
Bandeira Atual do estado do Rio de Janeiro – Imagem em Alta Resolução
Bandeira do estado do Rio de Janeiro (1891-1937 e 1947-1965)
Bandeira da Província do Rio de Janeiro
O Brasão do Estado do Rio de Janeiro foi criado a pedido do então governador do estado, o general Paulo Torres, no ano de 1963 e, posteriormente, revisado, em 1965. O autor da revisão foi Alberto Rosa Fioravanti.
O brasão de armas tem a forma tradicional dos escudos adotados pelo clero, oval – simbolizando os anseios cristãos do povo fluminense – cortado. A primeira seção, ocupando a metade superior, é azul, representando o céu e simbolizando a justiça, a verdade e a lealdade, com a silhueta da Serra dos Órgãos, destacando-se o pico Dedo de Deus; a segunda seção, ocupando um quarto da altura do escudo, é verde, representando a Baixada Fluminense; e a terceira seção, ocupando a quarta parte inferior, é, novamente, azul, lembrando o mar de suas praias.
O escudo é circundado por uma corda de ouro, simbolizando a união dos fluminenses.
Uma águia de cor natural, com asas abertas, na atitude de alçar voo, representando o governo forte, honesto e justo, portador de mensagem de confiança e de esperança aos mais longínquos rincões de nosso estado; assente em um escudo redondo de azul, faixado e orlado de prata, respectivamente com as inscrições: "9 de abril de 1892", que figura na faixa, lembrando a promulgação da primeira constituição do estado do Rio de Janeiro e Recte Rempublican Gerere ("gerir a situação pública com retidão"), incluída na orla, traduzindo a preocupação constante do homem público do nosso estado e coroado de uma estrela de 5 pontas de prata, representando a capital.
Como apoios, uma haste de cana e um ramo de cafeeiro frutado, de cor natural, colocados, respectivamente, à esquerda e à direita do escudo, representando os principais produtos da terra.
Um listel de prata com a inscrição – "ESTADO do RIO de JANEIRO", em negro.
O timbre e a estrela Beta Crucis, de prata, representante do Estado do Rio, na Bandeira Nacional.
O brasão de armas é um símbolo usado também em documentos, como papéis de expediente das repartições públicas, e em edifícios públicos, como, por exemplo, no quartel da Polícia Militar e na residência oficial do governador.
Brasão de armas do Estado do Rio de Janeiro
O Hino do Estado do Rio de Janeiro, intitulado Hino 15 de Novembro, foi composto em 1889 pelo maestro da banda da Força Militar do Estado do Rio de Janeiro, João Elias da Cunha, e oferecido ao primeiro Governador após da proclamação da República, Dr. Francisco Portela, por ele. A letra do hino é do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior. Foi instituído como hino oficial em 29 de dezembro do mesmo ano.
Fluminenses, avante, marchemos!
Às conquistas da paz, povo nobre!
Somos livres, alegres brademos
Que uma livre bandeira nos cobre!
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nesta Pátria, de amor áureo templo,
Cantam hinos a Deus nossas almas;
Veja o mundo surpreso este exemplo
De vitória entre flores e palmas.
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nunca mais, nunca mais nesta terra
Virão cetros mostrar falsos brilhos.
Neste solo que encantos encerra
Livre pátria terão nossos filhos.
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Ao cantar delirante dos hinos
Essa noite, dos tronos nascida
Deste sol, aos clarões diamantinos,
Fugirá, sempre, sempre, vencida.
Fluminenses, eia, alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que a pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nossos peitos serão baluartes
em defesa da Pátria gigante
Seja o lema do nosso estandarte
Paz e amor! Fluminenses, avante!
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